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Cláudio Humberto

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Cláudio Humberto

Haddad impõe ‘lei da mordaça’ à própria assessoria, no Ministério da Fazenda


				
					Haddad impõe ‘lei da mordaça’ à própria assessoria, no Ministério da Fazenda

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil)

Fernando Haddad baixou portaria estabelecendo uma “lei da mordaça” na própria assessoria da comunicação do Ministério da Fazenda, como se não houvesse relação de confiança com os profissionais que a integram. A portaria nº 811 os proíbe de falar sobre temas de “fora de sua área de competência”, apesar de não ter havido qualquer episódio que justifique a medida e de serem servidores discretos, que até fogem da imprensa. A medida abrange as áreas de imprensa, comunicação digital, marketing etc.

Cale a boca, jornalista

A censura inclui proibição de comentários sobre “a honorabilidade e o desempenho de outras autoridades”, como se assessores fizessem isso.

Nada de vazamentos

A portaria da “mordaça” também proíbe assessores de tratarem de “mérito de questões ainda não decididas” pelas “instâncias superiores”.

Agressividade inútil

A agressiva portaria é também desnecessária: assessores têm cargos de confiança; se não a merecerem, podem ser demitidos a qualquer tempo.

Censura integrada

A portaria vem sendo mantida fora da mídia desde sua edição, no fim de maio, apesar de estabelecer curiosa “política de comunicação integrada”.


				
					Haddad impõe ‘lei da mordaça’ à própria assessoria, no Ministério da Fazenda
Produção de arroz no Rio Grande do Sul - Foto: redes sociais.

Decidiu importar arroz quem não estudou tabuada

Uma simples conta derruba o argumento de Lula (PT) para sua decisão suspeitíssima, afinal anulada, de importar arroz: ele alegou “combate à pressão do mercado”. Lorota. Segundo Carlos Fernandes, ex-secretário executivo de Segurança Alimentar Nutricional e Abastecimento de São Paulo, com a importação, o custo do pacote de 5kg de arroz sairia por R$ 36,85, valor superior à média nas prateleiras das grandes redes (R$ 33). Falta lógica e sobram suspeitas de corrupção na decisão de importar.

Dois mais dois

A saca de 50kg de arroz valia R$116 em 22 de novembro passado e caiu para R$ 105 em meados de abril deste ano.

Leis do mercado

Em maio, com a tragédia do Rio Grande do Sul, subiu para R$116, mas, em junho, com a entrada do arroz sequeiro, caiu para R$ 113,48.

Apoio ao plantio

Para Fernandes, o governo deveria usar os R$7,2 bilhões da importação no apoio ao plantio da safra 2024-2025, sobretudo no Rio Grande do Sul.

2024 acabou

Parlamentares federais foram avisados: terça (18) e quarta (19) serão dias de “esforço concentrado” para agilizar votações, incluindo comissões. Depois, é só vazar: recesso, festejos de São João e eleições.

Tem de sobra

Dados da Conab desmascaram o próprio governo que insiste na compra de arroz importado, aumentando as suspeitas de corrupção. A colheita da safra do cereal 2023/2024 somou 10,4 milhões de toneladas, recorde. São 3,6% acima do colhido no último ciclo (22/23).

Cardápio petista

O PT da Bahia já reservou duas disputadas vagas para o ex-governador e atual ministro Rui Costa (Casa Civil) em 2026: voltar ao governo ou disputar o Senado. Haddad adorou: nada sobre disputar o Planalto.

Pá de cal

Almoço de Ricardo Nunes (MDB), Tarcísio de Freitas (Rep) e Jair Bolsonaro (PL) foi um banho de água fria em Pablo Marçal (PRTB), que sonhava atrair o PL para chapa na disputa pela prefeitura de São Paulo.

CNJ e TST

Senadores sabatinam nesta quarta (19) Campbell Marques, aspirante a corregedor nacional de Justiça no Conselho Nacional de Justiça, e Matos Gonçalves, indicado para ministro do Tribunal Superior do Trabalho.

Tudo caro

Não está doce a conta para quem vai fazer quitutes juninos neste ano. O preço dos ingredientes e insumos aumentaram, em média, 5,74%, aponta o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getúlio Vargas.

A ver

O Paraná Pesquisas deve divulgar esta semana os resultados do levantamento em Belém (PA), onde o prefeito e pré-candidato à reeleição Edmilson Rodrigues (Psol) tem sofrido nas pesquisas de opinião.

Apocalipse ‘resolvido’

Boa parte do esforço concentrado no Congresso, em especial no Senado, vai ter como prioridade novas “soluções”, disse o líder de Lula, Jaques Wagner (PT-BA), para a MP do Fim do Mundo.

Pensando bem...

...Lula deve estar celebrando o fim do ano legislativo de 2024: ao menos seu governo não corre o risco de novas derrotas no Congresso.

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