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Cláudio Humberto

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Cláudio Humberto

Alcolumbre é quem mais usa dinheiro público em propaganda


				
					Alcolumbre é quem mais usa dinheiro público em propaganda

O senador Davi Alcolumbre (União-AP) manda e desmanda na estatal. Colocou os apadrinhados na diretoria da Telebras. . Foto: Marcos Brandão/Senado Federal

Candidato a retornar à presidência do Senado em 2025, Davi Alcolumbre (União-AP) é o senador recordista absoluto em gastos de dinheiro público para bancar propaganda do seu mandato. Apenas desde 2023 foram R$561,5 mil. Na última legislatura, entre 2019 e 2023, outros R$1,03 milhão. Os custos são a título de “divulgação da atividade parlamentar” entre as despesas do chamado cotão parlamentar, que ressarce senadores e deputados por gastos variados, de viagens a aluguéis, advogados etc.

Propaganda de ouro

Desde 2015, quando entrou no Senado, Alcolumbre já conseguiu torrar R$2,35 milhões apenas com a tal “divulgação da atividade parlamentar”.

Gráficas de novo

Em 2019, ele foi alvo de críticas por gasto milionário com três gráficas. Desde 2023, pagou R$270 mil, R$257 mil e R$217 mil a... três gráficas.

Tentou

Após assumir o comando do Senado, Alcolumbre ignorou a lei de acesso à informação e tornou secretas as notas de senadores. Teve de reverter.

Apelou

Alcolumbre até entrou na Justiça para tentar impedir a divulgação de suas notas fiscais, em 2019, quando era presidente. Acabou desistindo.


				
					Alcolumbre é quem mais usa dinheiro público em propaganda
Ministério da Fazenda (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Desgaste eleitoral adia nova reforma da Previdência

Foi para o fundo da gaveta da equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, o petista Fernando Haddad, projeto para uma nova reforma da previdência. Tema impopular, o projeto não tem a menor chance nem mesmo de ser apresentado neste ano. A conversa já existe na Fazenda, mas há ordens do próprio Lula para que o assunto não prospere em ano eleitoral. Há expectativa de que o tema volte à pauta em 2025, que deve mirar também os militares, setor em que Lula sofre resistência eleitoral.

Sem gaveta

Na Câmara dos Deputados já houve sondagem sobre o tema. Arthur Lira (PP-AL) sinalizou que, uma vez enviado, o projeto vai ser discutido.

Dever de casa

Dentro do governo, há o entendimento de que Haddad precisa enxugar as contas e cortar gastos antes de empurrar a reforma no Congresso.

Só pensa naquilo

Lula também se preocupa com a impopularidade da reforma nas eleições de 2026, quando deve tentar a reeleição. A ideia é votar tudo em 2025.

Só perfumaria

Enquanto o chanceler de fato Celso Amorim foi observar as “eleições” venezuelanas, o chanceler de enfeite Mauro Vieira teve agenda de pouca relevância aqui no Brasil, como despachos internos e telefonemas.

Amigos do rei

Jair Bolsonaro fez o alerta sobre a medida provisória de Lula que beneficiou empresa dos notórios Wesley e Joesley Batista, “vai encarecer conta de luz para a população de baixa renda”.

Vale lembrar

O e-Cidadania, site onde projetos no Senado recebem notas do cidadão, misteriosamente “caiu” no dia em que a proposta para garantir reeleição à então dupla de presidentes da Câmara e do Senado Maia-Alcolumbre recebeu 99% de votos contrários. Voltou a funcionar meses depois.

Partido é dinheiro

Para as eleições deste ano, nenhum partido político recusou usar verbas do fundão eleitoral, que passa dos R$4,9 bilhões. Todos os partidos registrados na Justiça Eleitoral receberam o mínimo de R$3,42 milhões.

Extremo caviar

Extrema esquerda como PCO, PCB, PSTU e UP se junta a Agir (ex-PTC), Democracia Cristã, Mobiliza (ex-PMN), PMB e PRTB entre os partidos que levaram “só” R$3,42 milhões do fundão eleitoral em 2024.

Fim da mamata

Nos Estados Unidos, Donald Trump já anunciou que, uma vez eleito, no primeiro dia vai cortar financiamento federal de escolas que promovam transição de gênero, conteúdo raciais, sexuais e políticos para crianças.

Folga no fim

Esta é última semana do recesso parlamentar no Congresso. Deputados e senadores estão de férias coletivas, diz a Lei, até o dia 1º. Mas como a semana parlamentar começa na terça, a volta fica para o dia 6 de agosto.

Complicado

Em Araraquara (SP), a maioria da população rejeita a administração do prefeito Edinho Silva (PT), ex-ministro de Dilma, aponta o Paraná Pesquisas (TSE nº SP-03157/24).

Pensando bem...

...meme é que igual a carapuça.

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