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Professores da Ufal aprovam greve com início no dia 29 de abril

Categoria rejeitou proposta de reajuste feita pelo governo federal durante assembleia realizada nesta quinta

Professores de Arapiraca aprovaram greve durante assembleia nessa quarta-feira

Os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) aprovaram, durante assembleia nesta quinta-feira (25), a paralisação da categoria, após rejeitarem a proposta de reajuste feita pelo governo federal. A greve já será iniciada nesta segunda-feira (29). 

Segundo a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), a greve foi aprovada com 332 votos favoráveis. Foram contabilizados ainda 16 votos contrários e 12 abstenções. 

A proposta mais recente feita aos professores das universidades públicas foi de reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Durante assembleia realizada em Arapiraca nessa quarta-feira (24), a proposta já havia sido rejeitada pelos docentes do Campus Arapiraca.

Durante assembleia no Agreste alagoano, o presidente da Associação dos Docentes da Ufal, Jailton Lira, destacou a importância de os profissionais terem acesso aos dados orçamentários. A vice-presidente da Adufal, professora Irailde Correia, reforçou a importância da adesão à greve e da mobilização da categoria como forma de pressionar o governo por uma proposta de reajuste que seja boa para o conjunto de servidores.

“Nós defendemos a greve nesse momento para fortalecer o movimento dos educadores do país e para que a gente consiga fazer uma pressão sob o governo federal, para que ele reveja essa proposta, porque não dá para a gente pensar que nós vamos ter reajuste zero em 2024, considerando o que está posto e as perdas pela inflação. Mas nós temos clareza que não dá para a gente defender uma reestruturação de carreira nesse momento, uma vez que, se o governo está com dificuldades de conceder o reajuste em 2024, essa revisão de carreira pode ser prejudicial à categoria”, disse. 

Além dos professores, que vão dar início à paralisação, os técnicos da universidade já estão de braços cruzados desde o dia 20 de março. Eles também cobram, entre outras coisas, reajuste salarial.