
Morreu, nesse domingo (12), o jurista e ex-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL), Marcello Lavenère Machado, aos 86 anos. Segundo a família, o jurista vinha lutando contra sequelas da Covid-19 há cinco anos. Ele deixa esposa, 6 filhos e 15 netos.
Em nota encaminhada à imprensa, a OAB Alagoas lamentou o fato ao afirmar que a entidade se sente honrada de ter Marcello como membro honorário da Ordem, uma vez que prestou relevantes serviços à advocacia e à sociedade brasileira.
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Marcello comandou a Ordem Alagoana entre 1981 e 1985. "Neste momento de tristeza e dor, a OAB/AL presta sentimentos e solidariedade à sua família e amigos."
O corpo do jurista será velado e cremado em Brasília, nesta segunda-feira (13).
"Acima de tudo ele era meu amigo, conselheiro, confidente e meu exemplo de retidão, de justiça, de amor à vida e às pessoas", disse Patrícia Lavenère, filha do jurista.
A família de Marcello divulgou uma nota de pesar. Confira:
Faleceu aos 86 anos, nesta manhã, em Brasília, o advogado Marcello Lavenère Machado. O Ex-presidente da OAB Nacional vinha há 5 anos lutando contra as sequelas da Covid 19. Jurista fortemente identificado com as causas populares, Lavenère se tornou uma das mais importantes referências dentro do mundo jurídico no Brasil.
Marcelo Lavenére era advogado e consultor jurídico; membro vitalício do Conselho Federal da OAB; professor de Direito Civil na Universidade de Brasília (UnB) e da Escola Superior do Ministério Público; deixa esposa, 6 filhos e 15 netos."
OAB NACIONAL
Após o ocorrido, a OAB Nacional manifestou, em nota, pesar pelo falecimento de Lavenère, que foi membro honorário vitalício do Conselho Federal da Ordem, entidade que presidiu de 1991 a 1993.
Com a morte do ex-presidente, a OAB anunciou luto de sete dias, ressaltando que a atuação de Lavenère na advocacia e na própria OAB é exemplo para todos que têm compromisso com a profissão.
O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, declarou que o sentimento é de tristeza pela partida de um homem com alma generosa e solidária, que também deixou ensinamentos de coragem e altivez.
O presidente Lula também lamentou a morte do jurista. Em postagem na rede social X, Lula ressaltou que Lavenère sempre atuou na defesa da democracia e da justiça social, deixando um legado na advocacia do país, com sua atuação à frente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e na luta pela reparação às vítimas da ditadura.
O Advogado-Geral da União, Jorge Messias, manifestou "profundo pesar pelo falecimento" do advogado e desejou que a memória de Lavenère "seja um farol para todos aqueles que acreditam e lutam por um Brasil mais justo, igualitário e democrático."
*Com informações da Agência Brasil