Os alvos da Operação Operação Circuito Fechado em Maceió já foram investigados em ação da Polícia Federal (PF). O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) deflagrou a operação nesta quarta-feira (11).
De acordo com o coordenador do Gaesf, promotor de Justiça Cyro Blatter, a ação da PF foi realizada há alguns anos. "A própria Polícia Federal mandou parte da documentação para nós, a Secretaria de Fazenda e o Ministério Público. Após uma análise mais detida, entendemos pela existência de fraude, que culminou na operação de hoje".
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Os alvos principais da operação desta quarta (11) foram um supermercado, na parte alta de Maceió, e uma residência, no bairro Ponta Verde. Foram cumpridos 14 mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Entre eles, 12 foram destinados a pessoas físicas e dois a pessoas jurídicas.
O grupo é suspeito de organização criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documentos, fraudes societárias, entre outros crimes ainda sob investigação.
A investigação apontou que o grupo praticava fraudes estruturadas, como falsificação de documentos e manipulação societária, com o objetivo de obter vantagens ilícitas e enriquecer de forma indevida. Para viabilizar os crimes, a organização contava com a participação de contadores, advogados, empresários, “testas de ferro” e “laranjas”.